terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Quintal inspiração

Limpar o quintal é sempre grande fonte de inspiração.

No começo é bom não inspirar muito forte, porque a primeira coisa é tirar cocô das cachorras ( a lição de humildade da qual falei).
É claro que com a Aretha, labrador, a "lição" era bem maior.
Enfim, tirei os cocôs e fui me embrenhar na nossa grande floresta amazônica de 3X3m.
Sim, temos um ecossistema vastíssimo, de milhares de espécies diferentes (de insetos, rs), além de sapos e caramujos. As cachorras não contam na selva, pois são animais domesticados, ok?

Enfim, primeiro tirei trepadeiras secas que eu havia cortado um tempo antes, e que já haviam subido em uma grande árvore da calçada da frente, assim como na árvore da calçada da minha vizinha!!!
Veja bem, não é preguiça... é que eu amo essas plantas, o verde, as flores, as folhas... e aí acho lindo ver crescer. Até que chega um ponto em que penso que as outras espécies vão tomar conta da minha casa, e tomo a decisão de ser um cruel desmatador. Bom, é a seleção natural, cada espécie (na verdade, cada indivíduo) tem que lutar por sua sobrevivência... rs

Enfim, trepadeira seca arrancada, folhas de palmeira tiradas para evitar dengue, casquinhas de caramujo tiradas com o mesmo objetivo... Fui mexer no muro. tem uma outra trepadeira de folhas grandes e tronco grosso, que cresceu, subiu no muro, cresceu cresceu cresceu, e tem um baita formigueiro no meio dela, em cima do muro. Acho que não entra ladrão aqui em casa, não por causa das cachorras, mas por causa das formigas, HAHAHA.
Ou então porque não tem o que roubar, mesmo... Geladeira de 12 anos (que tinha estragado quando caiu a eletricidade, mas consertamos), o microondas de uns 13 anos... Que bom, parece que a obsolescência programada não passou muito por aqui... Ah, tá funcionando, trocar para quê??

Voltando às formigas, meu grande combate. Se formiga tem memória de elefante (??), ou pelo menos uma cultura melhorzinha que dos Brasileiros, vão contar eternamente da lenda do fim-do-mundo, acontecido após o final de 2012 (tá um pouquinho atrasado), quando um monstro enooorme...
Tá, para aí. Tá rindo do quê?
Pode ser que para você eu seja baixinha, mas para as formigas eu sou enorme!
Voltemos à saga das formigas.
O dia em que um monstro enorme - EU - surgiu cortando toda a vegetação que protegia sua comunidade, seu mundo, e derrubou metade de sua formilização (de civilização).
É, metade. Não acabei de tirar o formigueiro. Ainda tem metade lá. Mas saí ilesa, sem picada nenhuma.
Várias coisas passam pela minha mente fértil...

Como é linda a construção das formigas, né? Linda, linda! e como elas cuidam dos ovos em caso de catástrofes "naturais" como eu!
Até tô pensando aqui, como seria legal fazer um formigário!

O outro pensamento é: será que formiga sente dor? Tinha umas que caíam lá de cima, ai tive que jogar água quente nelas... Mas metade do formigueiro tá lá. Acho que vou ter que esperar um super-herói vir me salvar...

Ah, falando em ecossistema, eu tinha um ecossisteminha no canto da calçada, na parte de trás de casa, e tinha um ficus... EM UM VASO!!! Eu sei que não pode plantar ficus que ele destrói chão, calçada, tubulação. Então ele estava num vaso. Pois a raiz cresceu para fora do vaso e eu não vi, e quebrou lajotas, se enfiou no canto da parede, arrebentou cano de água, e resultado? Conta altississíssima de água. Então? Cuidado se tiver ficus em casa.

Ah, andamos pintando paredes aqui... mas isso é outra história!

Bjs!

Nenhum comentário:

Postar um comentário